Conscientização dos Transtornos Alimentares

O Dia Mundial de Conscientização dos Transtornos Alimentares, celebrado em 2 de junho, é uma data dedicada a informar, sensibilizar e combater o estigma em torno dos transtornos alimentares, como anorexia nervosa, bulimia, transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), entre outros.

O que são Transtornos Alimentares?

São condições psiquiátricas complexas que envolvem comportamentos alimentares disfuncionais, distorção da imagem corporal e sofrimento psicológico intenso. Eles afetam pessoas de todas as idades, gêneros e origens, embora sejam mais prevalentes entre adolescentes e mulheres jovens.

Principais tipos:

As formas mais comuns de transtornos alimentares são:

  • Anorexia nervosa: restrição alimentar severa e medo intenso de ganhar peso.
  • Bulimia nervosa: episódios de compulsão seguidos de comportamentos compensatórios (como vômitos ou uso de laxantes).
  • Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP): episódios recorrentes de ingestão excessiva de alimentos, sem comportamentos compensatórios.
  • Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE): caracterizada por baixa ou nenhuma ingestão de determinados tipos de alimentos, diferencia-se da seletividade comum na infância por não apresentar apetite e restringir muitos tipos de alimentos.

Os menos frequentes são:

  • Transtorno de PICA (alotriofagia): desejar, mastigar e comer substâncias que não têm valor nutricional e não são comida como gelo, argila, terra, papel, cabelo, entre outros.
  • Transtorno de ruminação: caracterizado pela regurgitação de alimentos após terem sido consumidos.
  • Ortorexia: preocupação exagerada com o que se come.
  • Vigorexia: caracterizada por uma obsessão para ter o corpo perfeito.
  • Síndrome de Gourmet: preocupação excessiva em relação à preparação do alimento, desde a compra dos ingredientes até a forma que será servido no prato.
  • Transtorno alimentar noturno: caracterizado pela falta de apetite durante a manhã, compensada por uma grande ingestão de comida durante a noite, que é acompanhada de insônia.
  • Diabulimia: transtorno alimentar grave que acontece em pessoas com diabetes, principalmente diabetes do tipo 1, em que a pessoa diminui a quantidade ou não toma a dose adequada de insulina que necessita para regular o açúcar no sangue, com o objetivo de perder peso.

Incidência

Mais de 70 milhões de pessoas no mundo possuem algum distúrbio alimentar. Cerca de 15 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de transtorno alimentar. Isso representa aproximadamente 1 em cada 20 pessoas no país. Entre adolescentes e jovens de 6 a 18 anos, 1 em cada 5 apresenta algum transtorno alimentar. Entre as meninas, esse número sobe para 1 em cada 3.

Fatores de Risco

  • Pressão estética e culto à magreza
  • Baixa autoestima e perfeccionismo
  • Histórico familiar de transtornos mentais
  • Bullying e experiências traumáticas
  • Uso excessivo de redes sociais com foco em aparência física 

Diagnóstico

O diagnóstico dos transtornos alimentares é realizado por profissionais de saúde mental (psiquiatras, psicólogos ou médicos especializados), com base em critérios estabelecidos pelos principais manuais internacionais. O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento.

Abordagem terapêutica recomendada:

O tratamento deve envolver avaliação e equipe multidisciplinar:

  • Psiquiatras: diagnóstico e manejo medicamentoso
  • Psicólogos: para psicoterapia individual e em grupo (terapia cognitivo-comportamental – TCC – é o padrão-ouro; terapia familiar, terapia interpessoal, terapias baseadas em mindfullness, entre outras)
  • Nutricionistas: para reeducação alimentar e suporte nutricional
  • Clínicos gerais e endocrinologistas: para monitoramento de comorbidades

Onde buscar ajuda?

  • CAPS (Centros de Atenção Psicossocial)
  • Serviços de saúde mental do SUS
  • Nutricionistas e psicólogos especializados
  • Associações como a ABESO e a SBEM

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