O Dia da Imunização é celebrado, anualmente, em 9 de junho. O principal objetivo dessa data é conscientizar a população sobre a importância de manter as principais vacinações em dia, diminuindo, assim, a probabilidade de contrair doenças como a caxumba, o sarampo, o tétano, a gripe, entre outras.

Para tal, foi criado pelo Ministério da Saúde o Programa Nacional de Imunizações (PNI), reconhecido mundialmente como referência de iniciativa pública em imunização, de modo a definir um calendário nacional de vacinações contra as principais doenças que atingem todas as faixas etárias e as gestantes. Com a imunização, a gestante pode ajudar a proteger o recém-nascido por meio da transferência de anticorpos durante a gravidez. As vacinas recomendadas para gestantes são seguras e não causam problemas à saúde de mães ou dos bebês.

Como funcionam a vacina no corpo?
Quando as vacinas entram em contato com o organismo, elas determinam a produção de anticorpos contra o agente invasor. Dessa forma, quando a pessoa é exposta aos vírus ativo de determinada doença, o seu corpo já terá anticorpos para combater a infecção.

Apesar de muitas pessoas serem contra a vacinação e não levarem seus filhos para vacinar, ela ainda é o melhor método, economicamente viável, para evitar doenças, salvando milhões de vidas.

As vacinas são vítimas do seu próprio sucesso. Com o passar do tempo, as pessoas se esqueceram da gravidade das doenças infectocontagiosas e, por isso, parte da população tem sido mais negligente. Desde 2016, o país tem enfrentado um declínio nas coberturas vacinais e, por consequência, assiste ao ressurgimento de doenças já erradicadas, como o sarampo. Além disso, há também, em menor escala, a ação de grupos antivacina que disseminam informações falsas e reforçam alguns boatos sobre supostos eventos adversos.

Mesmo nesse momento de isolamento social devido à pandemia pelo Coronavírus, a vacinação deve acontecer de acordo com o calendário estabelecido, seguindo os protocolos de segurança de distanciamento social e de higiene, de modo a evitar surtos de doenças que colocam a saúde de todos em risco, levando ao aumento de morbidade e mortalidade e ao crescimento de demanda nos hospitais.

Ao prescrever as vacinas aos pacientes e familiares, os especialistas devem ser enfáticos em sua recomendação, uma vez que a orientação do profissional constitui um dos fatores mais importantes para a adesão da população.

Fique atento ao calendário: a interrupção na vacinação, mesmo que por um breve período, pode aumentar a probabilidade de surtos e o número de indivíduos suscetíveis a graves doenças! A vacinação é indispensável para o controle e a erradicação de doenças infectocontagiosas no país.

É um dever do cidadão cumprir integralmente o Calendário Nacional de Vacinação.