A mamografia é um dos principais exames de rastreamento para o câncer de mama, desempenhando um papel vital na detecção precoce e no aumento das chances de sucesso no tratamento. Este exame de imagem utiliza raios X de baixa dose, capturados por meio de um equipamento específico chamado mamógrafo, para criar imagens detalhadas das mamas.
Tipos de Mamografia: Convencional e Digital
Existem dois tipos principais de mamografia:
- Mamografia Convencional: Produz imagens em filme, sendo uma tecnologia mais tradicional.
- Mamografia Digital: Gera imagens em formato digital, que podem ser visualizadas e analisadas em computadores, permitindo maior precisão na avaliação.
Ambos os tipos são eficazes, mas a mamografia digital oferece vantagens, especialmente em mulheres com mamas densas, pois facilita a análise por radiologistas e a manipulação das imagens para um diagnóstico mais preciso.
Indicações e Recomendações
A mamografia é indicada para mulheres:
- A partir dos 40 anos como exame de rotina.
- Antes dos 40 anos, em casos de histórico familiar ou fatores de risco para câncer de mama.
Além do câncer, o exame também pode identificar cistos, calcificações e outras alterações benignas.
A Técnica do Exame
O sucesso da mamografia depende de uma técnica bem executada. Aspectos importantes incluem:
- Posicionamento correto das mamas: As mamas são posicionadas para garantir que toda a glândula mamária seja visualizada, evitando sobreposição de tecidos.
- Compressão das mamas: Durante o exame, as mamas são comprimidas entre duas placas, o que:
- Reduz a espessura do tecido mamário.
- Minimiza a dose de radiação.
- Melhora a qualidade da imagem.
- Projeções realizadas: São feitas normalmente duas projeções por mama:
- Crâneo-caudal (CC)
- Oblíqua medial-lateral (OML)
A compressão deve ser feita de forma cuidadosa para não causar desconforto excessivo à paciente.
Ajustes e Segurança do Exame
Os parâmetros do mamógrafo, como dose de radiação e tempo de exposição, são ajustados de acordo com características específicas da paciente, como a densidade mamária. Embora envolva radiação ionizante, a dose utilizada é cuidadosamente controlada para minimizar os riscos.
Análise e Classificação dos Resultados (BI-RADS)
As imagens capturadas são analisadas por radiologistas especializados. Os resultados são classificados pelo sistema ACR BI-RADS (Breast Imaging Reporting and Data System), que padroniza a interpretação e orienta o manejo clínico:
- BI-RADS 0: Inconclusivo. Necessita exames complementares.
- BI-RADS 1: Normal. Recomenda-se mamografia anual.
- BI-RADS 2: Alteração benigna (ex.: calcificação ou fibroadenoma). Acompanhamento anual.
- BI-RADS 3: Alteração provavelmente benigna. Nova mamografia em 6 meses.
- BI-RADS 4: Suspeita de malignidade. Indicação de biópsia.
- BI-RADS 5: Altamente sugestivo de câncer.
- BI-RADS 6: Diagnóstico de câncer já confirmado (controle).
Importância da Mamografia no Rastreamento
A mamografia é um exame indispensável para detectar o câncer de mama em estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores. Além disso, ajuda na identificação de outras alterações mamárias que podem ser tratadas preventivamente.
Investir em conscientização sobre a importância do exame e em tecnologias avançadas de diagnóstico é essencial para garantir que mais mulheres tenham acesso a esse recurso vital na luta contra o câncer de mama.
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