Desde 2014, o mês de agosto carrega a cor laranja como símbolo da luta pela conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM). Celebrado nacionalmente em 30 de agosto, o Dia da Conscientização sobre a EM foi instituído para informar, acolher e combater o preconceito, incentivando o diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos adequados.
O que é a Esclerose Múltipla?
A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune e inflamatória que afeta o sistema nervoso central — especialmente o cérebro e a medula espinhal. Ocorre quando o sistema imunológico ataca a bainha de mielina, a camada que protege os neurônios, comprometendo a comunicação entre o cérebro e o restante do corpo.
Quais são os tipos de Esclerose Múltipla?
A EM pode se manifestar de formas distintas. As principais são:
- EM remitente-recorrente (EMRR): mais comum, com crises seguidas de remissão.
- EM secundária progressiva (EMSP): evolução da forma remitente, com piora contínua.
- EM primária progressiva (EMPP): progressão constante desde o início, sem remissão.
Quem pode desenvolver Esclerose Múltipla?
Estima-se que 2,8 milhões de pessoas vivam com EM no mundo. No Brasil, são cerca de 40 mil casos, afetando majoritariamente mulheres jovens entre 20 e 40 anos. Apesar disso, a doença ainda é desconhecida por 80% da população brasileira.
As regiões Sul e Sudeste concentram as maiores taxas de incidência.
Principais sintomas
Os sintomas da Esclerose Múltipla variam entre as pessoas, mas os mais frequentes incluem:
- Fadiga intensa
- Visão dupla ou turva
- Dormência ou formigamento
- Dificuldade de equilíbrio e coordenação
- Espasmos musculares
- Problemas de memória e concentração
Fatores de risco associados
A EM é causada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais, imunológicos e infecciosos. Entre os principais riscos, destacam-se:
- Histórico familiar da doença
- Deficiência de vitamina D
- Tabagismo e obesidade
- Infecção por vírus Epstein-Barr (EBV)
- Distúrbios imunológicos
Esses elementos aumentam a vulnerabilidade de determinados indivíduos, especialmente quando combinados.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da EM envolve a avaliação de sintomas, exames de imagem (como a ressonância magnética) e testes laboratoriais. É fundamental que seja realizado por um neurologista com experiência em doenças autoimunes.
O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento o quanto antes e reduzir a progressão da doença.
Tratamento e qualidade de vida
Embora não tenha cura, a Esclerose Múltipla pode ser tratada de forma eficaz. O tratamento inclui:
- Terapias Modificadoras da Doença (TMDs): reduzem surtos e a progressão.
- Medicamentos para surtos: controlam crises agudas.
- Controle de sintomas: melhora a qualidade de vida no dia a dia.
- Reabilitação com equipe multidisciplinar: fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
Avanços terapêuticos, como imunoterapias, transplante de células-tronco e terapias com canabinoides, ainda estão em fase de estudo, mas prometem melhorar o manejo da doença no futuro.
O papel da informação e do acolhimento
A campanha Agosto Laranja é promovida pela AME – Amigos Múltiplos pela Esclerose, que atua como voz ativa na defesa dos pacientes e na luta contra o preconceito.
Conscientizar, informar e acolher são formas poderosas de transformar a realidade de quem convive com a Esclerose Múltipla. Ao conhecer mais sobre a doença, ampliamos a empatia e ajudamos a garantir mais diagnóstico, mais acesso e mais dignidade.
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